PF mira lobista baiano que atuou em venda fraudulenta de respiradores para o Consórcio do Nordeste

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A operação desta quinta-feira (1) da Polícia Federal em Salvador mirou também um empresário que é suspeito de intermediar uma negociação fraudulenta para comprar respiradores durante a pandemia da covid-19.

Segundo o Uol, o empresário Cleber Isaac Ferraz Soares recebeu R$ 1,6 milhão de comissão por intermediar o negócio com a empresa Hempcare. Um mandado de apreensão determina que sejam apreendidos dele dinheiro, aparelhos eletrônicos e documentos. Em 2022, na primeira fase da investigação, ele já havia sido alvo de mandados em seu apartamento no Corredor da Vitória.

A PF cumpriu 34 mandados de busca e apreensão e bloqueios de bens nesta segunda fase da Operação Cianose.

Cleber Isaac é suspeito de intermediar a transação entre as empresas Hempcare e Biogeoenergy, envolvidas no negócio.

Conforme relatório da Polícia Federal, proveniente das 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, o dono da empresa Biogeoenergy, Paulo de Tarso Carlos, preso na Operação Ragnarok, revelou que Cleber teria trânsito livre com o núcleo político na negociação dos equipamentos e teria recebido uma comissão milionária para que o negócio prosperasse.

Tanto Cléber quanto seu pai (de mesmo nome) têm um histórico na política, já que o primeiro foi secretário de Itacaré durante um mês, em 2006, e o segundo disputou a prefeitura da cidade litorânea nos anos 1990.

A apuração mira em um contrato feito pelo consórcio, no valor de cerca de R$ 48 milhões, para a compra de 300 respiradores que nunca foram entregues

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