O presidente do PDT na Bahia , Félix Mendonça Jr, apontou que o ex-prefeito de Salvador e candidato ao governo da Bahia em 2022, ACM Neto (União Brasil), ao qual contou com o apoio da sigla, não tem a obrigação de disputar novamente ao cargo, mas teve voto para tal empreitada e poderá ser eleito caso ocorra uma mudança no cenário nacional. Jerônimo venceu com 52,78% dos votos, ACM Neto (União Brasil) teve 47,22% dos votos válidos.
Félix e Neto entraram em rota de colisão após a ida da vereadora e pré-candidato à prefeitura de Lauro de Freitas, Débora Régis, do PDT para o União Brasil, para concorrer neste ano.
Além do governo da Bahia, Neto é especulado como candidato ao Senado Federal e uma eventual vice em uma chapa nacional. Até o momento, Neto tem dado sinais de que concorrerá novamente ao cargo.
“Neto não tem obrigação, mas teve uma votação muito boa, se situação econômica tiver ruim, em declínio, e tudo indica para isso com a manutenção de juros tão altos, não há pais que fique melhor com juros elevado, pode ser aclamado e ser candidato, porque foi bastante competitivo; É o meu pensamento, independente de apoiá-lo ou não em 2026, sendo pragmático, o Jerônimo, o governo patina na questão da violência, tem que melhorar a educação e saúde, mas tem uma tendência forte de ficar na cadeira”, avaliou Mendonça ao OFF News.
“Tem Jerônimo, Neto, Elmar sendo presidente da Câmara, a gente imagina que saia da disputa majoritária, vai disputar para deputado mesmo, não tem porque sair presidência ir para outro voo. Por outro lado, há vários candidatos para o Senado no lado do governo parece que vai ter problema, três querendo e tem duas vagas: Wagner, Coronel e Rui, três pesos pesados da política, três digamos assim da linha mais antiga, sem a renovação, seria uma chapa que não teria muita renovação. A gente está aberto para conversar. Estamos 100% abertos, conversando com todo mundo e o projeto melhor para Bahia estaremos junto em 2026”, destacou o presidente do PDT na Bahia.