Bahia

Juíz Salomão cobra responsabilidade da imprensa após nota sobre intervenção: “O Poder Judiciário é a última trincheira de defesa da sociedade, e não vai ser, qualquer alerta, alarde que venha a afetar a estrutura sólida do TJBA”

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O responsável pela coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Salomão Resedá, declarou, em entrevista ao OFF News, que é preciso apurar se o desembargador corregedor de justiça, o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), declarou que haveria uma intervenção no Tribunal de Justiça da Bahia. A informação publicada na revista Veja no final de abril.

“Não sei se o ministro Luiz Felipe Salomão falou isso. Os senhores, que estão na imprensa, os senhores têm responsabilidade com a divulgação das notícias. E é o que nós temos que cobrar dos senhores, porque o Poder Judiciário é a última trincheira de defesa da sociedade, e não vai ser, talvez, qualquer alerta, alarde que venha a afetar a estrutura sólida do Poder Judiciário da Bahia”, apontou Salomão Resedá em entrevista após participação do lançamento do Maio Laranja, da Prefeitura Municipal de Salvador.

Infância

O gestor da coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia (CIJ) alertou sobre o cenário delicado que a Bahia enfrenta no que versa sobre preservação dos direitos das crianças e adolescentes.

O Maio Laranja combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As ações previstas foram apresentadas pelo prefeito Bruno Reis em evento no auditório do Centro de Formação Emília Ferreira, no Stiep, e envolvem o lançamento de um edital, no valor de R$12 milhões, para contemplar 40 projetos sociais que vão atender ao público infanto-juvenil da capital baiana

“É um evento de suma importância, primeiro porque demonstra preocupação do estado; 2°, porque vai tocar a sociedade para despertar para essa problemática que é nacional; e terceiro é mais importância que é a proteção da vida da fonte da vida que são as crianças e adolescentes”, destacou Salomão Resedá.

“A Prefeitura, eu verifico, a Prefeitura, a Defensoria Pública, o CMDCA e outros segmentos sociais, porque essa é uma luta que não deve ser enfrentada de forma isolada, mas de forma conjunta. Tanto que no dia 18 de maio nós devemos lembrar daquele terrível incidente que ceifou a vida daquela menina no Espírito Santo, a Aracely, que foi drogada, estuprada, teve seu corpo queimado e ninguém até hoje respondeu por esse ato de crueldade”, pontuou o juíz do TJ-BA.

“Então é necessário que mobilizemos a sociedade porque a violência contra a criança adolescente, na sua grande maioria, ocorre dentro de casa e é acobertado pelo temor, acobertado pelo silêncio e muitas vezes a sociedade fica com receio de denunciar. Nós temos o Disque 100 do Governo Federal, temos o 137 do Ministério Público e o 127 da Defensoria Pública; então é necessário que unamos os nossos esforços para proteger a vida do futuro que são as crianças hoje”, arrematou o responsável pela coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia (CIJ).

Essa notícia foi atualizada em 3 de maio de 2024 21:25

Publicado por
Raul Aguilar

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