O presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Jr., declarou, em entrevista ao OFF News, que o PDT foi “apunhalado pelas costas” através de um movimento “sorrateiro” para filiação de Débora Régis ao União Brasil.
Débora Régis assinou a ficha de filiação ao União Brasil nesta sexta-feira (5).
Mendonça aponta que a decisão de Débora Régis de assinar a ficha de filiação ao 44 no último dia da eleição acabou prejudicando o partido de tal forma que ele ficará inativo na eleição de 2024 em Lauro de Freitas. O partido contava com Débora para organizar e atrair os candidatos já que ela é quem lidera as pesquisas de Oposição de voto na Oposição.
“Depois de uma saída dessa, faltando 24 horas para o fim do prazo da filiação, para organizar o partido só se agente fizesse uma fraude, aí enchia de gente e montava o partido sem responsabilidade, não é esse o perfil do PDT. Comunico que o PDT de Lauro, depois da abrupta saída da candidata que o partido abrigou, depositou confiança e recebeu essa facada, vai ficar sem nenhum candidato em Lauro de Freitas. Sem nenhum candidato a prefeito e vereador, zero. A saída desta forma deixou o partido sem nenhuma opção”, avaliou Félix Mendonça Jr.
“É claro que se trata de uma traição de Débora ao PDT, custava fazer isso dois meses atrás já que tinha essa intenção. Essa opção não foi de um dia para o outro. Mas é como eu digo, a culpa não é de quem é traído, é daquele que trai, não de quem é traído. O partido foi traído, apunhalado, e agora vai curtir a eleição sem candidato e na próxima vamos estruturar para oferece bons candidatos. O PDT não estará na base da candidatura de Opsição, o PDT está inativo em Lauro”, concluiu o político.
Félix criticou a tese do cinturão azul na Região Metropolitana de Salvador, que segundo ele atua para fortalecer o União Brasil em detrimento dos aliados. Ele avalia que Débora, ao ir para o União, passa a ser parte de uma briga que não é sua.
“Essa saída não foi só à revelia, foi sorrateira… por que esperar para fazer isso no último dia? O partido vai se recompor, se movimentar, mas isso não uma coisa séria de se fazer, faltou seriedade. Cabe a nós recuar, se recuperar para depois retomar, isso não vai afetar em nada o partido, nada melhor que uma eleição após a outra. O que acontece agora? A gente poderia ter sido chamados, isso poderia ter sido debatido de forma honesta com o partido”, avaliou o presidente do PDT.
Essa estratégia do cinturão do 44 eu considero pouco inteligente, considero de uma inteligência tacanha, mesquinha, feita por cima dos os aliados, passando uma visão de que os aliados só estão ali para receber carguinho e ficar satisfeitos.. eu acho burra pelo seguinte: tanto a RMS, onde querem criar o cinturão do partido que está em ebulição literalmente, já que houve gente tocando fogo nas casas de praia… um partido que teve a destituição do presidente, que tem membros agredindo outros, partido que está degrado nacionalmente e que precisa se arrumar, arrumar a casa, já que nem esse trabalho fez”, apontou do deputado federal do PDT.
“Ai com essa filiação tira a disputa de Lauro. A eleição em Lauro agora não é mais Débora do PDT contra o candidato de Moema, é Débora a candidata de teobaldo, de ACM Neto, de Elinaldo, Débora que se dizia pobre perseguida, sofredora, é poderosa agora, já quem tem o prefeito de Camaçari e o ex-prefeito de Salvador como padrinhos. Está no partido que tem um dos maiores fundos eleitorais. Mas com isso ela traz com a rejeição que levou ACM Neto a perder uma eleição que estava ganha. Traz a briga de fora do município, que não é dela, de Lula contra candidato União, que nem teve… deixa de ser uma briga local, dela, para ser regional. Ela não vai ganhar ou perder, quem vai é o União, o partido que foi derrotado na eleição passada e tá magoado, e quer mostra agora: “olha, se a eleição fosse hoje eu poderia ganhar”.