Jerônimo Rodrigues volta a criticar inscrição de policlínica pela gestão Bruno Reis no PAC: “Salvador tem duas e ele não usa”
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a questionar os motivos da prefeitura de Salvador ter inscrito uma Policlínica no PAC.
O governador destacou que o Estado tem duas policlínicas em Salvador e que não houve interesse da prefeitura em Salvador de fazer a gestão de nenhum dos equipamentos.
“Quem fala pela prefeitura é o prefeito, eu falo pelo Estados. Nós cadastramos hospitais, maternidades, policlínicas. Nós, além de fazermos o dever de casa com o dinheiro do Estado ou com as emendas de deputados federais, com a emendas de deputados estaduais, nós corremos, dialogamos com todos os ministérios, cadastramos CAPS, cadastramos centro cultural. Minha consciência está tranquila no que diz respeito ao meu papel de gestor estadual”, apontou Jerônimo Rodrigues.
“Se o governo federal tivesse condições financeiras, nós haveríamos de aumentar o parque de construção civil em diversas frentes. O que eu comentei, repito, isso foi publicado. Salvador cadastrou uma policlínica e o governo federal vai aportar dinheiro para Salvador construir uma policlínica. Nós, no governo do Estado, construímos duas policlínica: uma em Narandiba e outra em Escada, essas duas policlínicas, o município de Salvador não utiliza delas”, declarou o governador da Bahia.
O governador da Bahia apontou que não há intromissão do Estado na gestão das policlínicas e colocou expertise do Estado nos esquipamentos à disposição da gestão Bruno Reis.
“Então eu acho contraditório, porque todos os municípios que aqui estavam, 411 municípios da Bahia, usam as policlínicas. E o Governo do Estado, o governador, a minha secretária, não vai lá para dentro da policlínica dizer quem vai ser atendido. Tem um consórcio, que tem uma direção que dirige a policlínica. Portanto, eu não entendo porque aqui em Salvador, há duas policlínicas que podia estar usando, salvando vidas em Salvador, principalmente das pessoas que mais precisam, e não usa e vai pedir a policlínica para o Governo Federal”, pontuou o gestor.
“Quem tem que explicar é o prefeito? Não sou eu. E eu vou torcer para que o dinheiro saia, eu vou torcer para o prefeito fazer a policlínica e atender ao povo. Eu não vou ficar fazendo política pequena, se ele precisar de ajuda eu estarei pronto para a experiência que o governo do estado tem em gestão de policlínica”, arrematou o governador do Estado.
