Coronel aponta motivos para queda da avaliação de Lula e declara sobre vagas para o Senado Federal de 2026: “não podemos resumir a Rui, Wagner e Coronel; outros nomes podem ser senadores”

Coronel CNI

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O senador Angelo Coronel (PSD) apontou, em entrevista à rádio Band News FM, que entre os motivos para queda de popularidade do presidente Lula estão o perfil de ilha dos ministérios e as decisões polêmicas de Lula, a exemplo do veto à desoneração da Folha de Pagamento aprovada pelo Congresso Nacional.

“O presidente tem que chamar seus ministros para que eles falem a mesma língua. Parece que cada pasta é um país. Fica muito ministro querendo aparecer em demasia e isso prejudica o governo”, apontou Coronel.

“Tem pautas que são antipopulares. Por exemplo, a desoneração da folha. Fui relator das previdências sociais das folhas, aprovamos no Senado, na Câmara, o governo vetou, nós derrubamos o veto e depois Haddad entra com MP e derruba. Foi um desrespeito. Tenho que me rebelar. Tudo acontece nos municípios e os municípios não podem ficar fora”, arrematou o senador do PSD.

Ao ser questionado sobre o Senador Federal, Coronel voltou a dizer que não tem “apego à cadeira”, e brincou ao sinalizar que pedirá para sua esposa, a presidente do PSD Mulher Bahia, Eleusa Coronel, para repetiu o ato de Fátima Mendonça, esposa de Jaques Wagner, e lançar sua candidatura .

O senador também apontou que a disputa das duas cadeiras não pode se resumir ao seu nome e dos ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa (PT).

“Eu sou uma pessoa tranquila quanto a isso. Quando estava no penúltimo mandato de deputado estadual, eu ia sair da política, já que meu filho seria meu sucessor. Os colegas me chamaram, virei presidente da Assembleia. Não estava no meu radar ser senador, mas Otto me convocou. Eu emprestei meu nome, me elegi”, lembrou o parlamentar.

“Tenho mais três anos de mandato, se acharem que meu nome deve ser referendado, estarei à disposição. Sobre Fatinha lançar Wagner, não pedi a Eleusa para me lançar. Vou pedir para empatar. Estou com a cabeça feita. Se Deus achar que devo ser senador, serei. Não estou apegado à cadeira. Quem sempre clama pela minha permanência no Senado são os prefeitos, que sabem que eu sou municipalista. Rui é um grande nome, Wagner também, mas não podemos resumir a Rui, Wagner e Coronel. Outros nomes podem ser senadores”, pontuou Angelo Coronel.

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