Bahia

Bruno Monteiro define como “dia histórico” ato de assinatura de reforma do TCA e garante: “Tanto a Concha Acústica quanto a Sala do Coro continuarão funcionando; nossas oficinas ocuparão espaços culturais de Salvador e do interior”

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O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, celebrou o que classifica como um “dia histórico”, o ato de assinatura da ordem de serviço para obras de requalificação e modernização do Teatro Castro Alves após o incêndio que ocorreu em 2023.

“Março de 2024 é um dia histórico para a história do TCA e para a cultura baiana, com a assinatura, do governador Jerônimo Rodrigues, da ordem de serviço, do início oficial da obra aqui de requalificação da sala principal, de todo o nosso centro técnico, da sala de ensaio, do balé, da orquestra, também do vão livre, do foyer, do jardim de suspenso”, destacou Bruno Monteiro.

“É a terceira etapa desse processo que já reformou a nova sala do coro, reformou a Concha Acústica, mas que tem, obviamente, nessa intervenção aqui na sala principal, a sua etapa mais importante”, avaliou o gestor.

O secretário de Cultura destacou que a previsão da conclusão é de dois anos.

“Serão 24 meses, o que a gente autorizou hoje foi a obra física, toda a parte estrutural, que vem desde a troca de toda a cobertura, do piso, dos revestimentos, até as depois, a obra específica para o teatro, que será uma nova licitação feita até o final deste ano, com todas as disciplinas que caracterizam o teatro”, revelou Monteiro.

“A parte de cenografia, de iluminação, de acústica, de refrigeração, de poltronas. Tudo isso vai se encontrar, bem somar no processo, em 2026 nós teremos, portanto, o teatro mais moderno do Brasil, um dos mais modernos da América Latina, mantendo, preservando todas as características que fizeram do TCA um patrimônio cultural tombado em 2014”, destacou o gestor.

Espetáculos

Bruno Monteiro ressaltou que o complexo do TCA continuará funcionando em meio à reforma.

“Olha, o complexo Teatro Castro Alves não para com a obra, isso é muito importante ser dito. Tanto a Concha Acústica quanto a sala do coro continuarão funcionando e os nossos corpos estáveis, as nossas oficinas, ocuparão outros equipamentos culturais de Salvador e também num projeto de itinerância, porque nós queremos com isso também levar esses corpos artísticos, as nossas oficinas, todas as possibilidades”, ressaltou o gestor.

“Tudo o que é produzido no Teatro Castro Alves, nós queremos levar um contato mais próximo da população que mora no interior, que muitas vezes não tem contato com o Teatro Castro Alves, e nós esperamos com isso fomentar um movimento de retorno, quando o teatro reabrir, quando todo mundo estiver aqui dentro de novo, que mais pessoas, que mais. Fazedores e fazedoras de cultura encontrem no Teatro Castro Alves um espaço de acolhida e de realização dos seus sonhos e da sua atividade cultural”, arrematou Bruno Monteiro.

Essa notícia foi atualizada em 1 de março de 2024 16:18

Publicado por
Raul Aguilar

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