O governador em exercício e pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (UB), acusou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, de colocar a vida dos ambulantes em risco ao manter a chamada passarela dos ambulantes sem diálogo com os órgãos de controle e com os ambulantes.
A passarela foi alvo de embargo e liberada no dia do Carnaval. Ambulantes denunciaram que foram coagidos a ocuparem o espaço.
“Fiquei muito triste e como coordenador do Carnaval, mas triste mesmo de não ter recebido um convite do prefeito da cidade ou da prefeitura ou seus coordenadores. Não precisava, necessariamente, ser com o prefeito, para dialogar, a gente precisa pensar a vida dos ambulantes que trabalham no Carnaval. A exemplo do que fizemos com os catadoras e com as catadoras. Nós precisamos dialogar. A sociedade civil, elas não querem mais as coisas por imposição”, apontou Geraldo Júnior em entrevista à rádio Excelsior na manhã desta quarta-feira (28).
“A ideia foi boa de se criar aquela passarela para os ambulantes, mas precisava ter sido ouvido os ambulantes. Precisava ter sido ouvido, além do Ministério Público, a Defesa Civil. O Corpo de Bombeiros vocês viram os incidentes que ocorreram porque vocês conhecem bem ali você conhece bem ali o Farol da Barra, alguns desses ambulantes ficaram ali na passarela quando os trios elétricos passavam eles sobrevivem disso… quem tá na corda num bloco de cordas ou na pipoca não sai (para comprar)”, apontou o vice-governador coordenador do Carnaval.
“Sabe o que eles faziam para comercializar os seus produtos ele é um refrigerante a sua cerveja, eles pulavam a balaustrada e isso eram pessoas idosas pessoas com dificuldades locomoção… choveu aquele piso não era antiderrapante. Nós tivemos a informação do corpo de bombeiros que com a trepidação dos trios aqueles parafusos eles começaram a sair das suas bases… então nós poderíamos ter sentado com esses ambulantes eu me colocaria de posição eu e a nossa equipe nós poderíamos ter discutido você vê que essas são discussões para a cidade”, arrematou o político.