O senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, defendeu, em entrevista ao OFF News, a candidatura do deputado federal Waldenor Pereira (PT) em Vitória da Conquista, após o MDB comunicar que segue com a candidatura da vereadora Lúcia Rocha (MDB) mesmo tendo conseguido emplacar o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como nome em Salvador.
“Olha, eu acho que aqui, ao nível do Estado, a gente vai tentar eleger prefeitos e prefeitas também na nossa base. No caso das cidades que você citou, por exemplo, aqui na capital não é do PT, é aliado”, lembrou o ex-governador da Bahia em entrevista no lançamento do Campeonato Baiano nesta sexta-feira (12).
“No caso de Feira, de Conquista e de Camaçari, são do PT por uma questão de naturalidade. Nós temos uma história em Conquista, temos um candidato que já disputou bem a última eleição de Feira e, em Camaçari, nós temos um ex-prefeito que também tem uma trajetória muito importante em Camaçari. Então, eu diria que são locais naturais”, apontou Jaques Wagner.
Questionado se Lauro de Freitas estaria dentro das cidades naturais de indicação do PT, por ter a prefeita Moema Gramacho no partido, o senador declarou: “a gente precisa a gente saber quem é que a prefeita vai indicar, porque até agora ela não indicou, seguramente será alguém da base dela. Repito, não obrigatoriamente. Eu acho que não tem que ser obrigatoriamente, nem ser proibido ser do PT. Pode ser do PT, pode ser de um partido aliado”.
Unidade
O senador apontou que o mais importante é buscar a unidade em maior número possível de cidades e obter vitórias expressivas em grande parte delas.
“O que eu acho importante é que a gente consiga ter vitórias expressivas ao longo dos 417 municípios do estado. Tem determinados municípios, por exemplo, Itabuna, PSD. Não é obrigatório, mas há uma naturalidade do prefeito ir para a reeleição. Ilhéus, o prefeito não pode mais ir à reeleição, estamos discutindo”, apontou Wagner.
“Então, a realidade em cada canto, quem está cuidando muito disso é o presidente do nosso partido, é o governador Jerônimo, que é quem ao fim e ao cabo, é quem lidera esse processo. Meu estilo, vocês já conhecem, eu sou de respeitar a liturgia e a hierarquia. O comando do processo político é do governador e eu entro como auxiliar técnico”, pontuou o senador do PT.