O presidente da Câmara Municipal de Camaçari e pré-candidato à sucessão do atual prefeito, Flávio Matos, disparou contra o governador Jerônimo Rodrigues ao apontar que não é um bom caminho para o secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, seguir na eleição.

Ele também disparou contra Caetano, apontando que ele tem uma “mancha em sua história”, em referência à acusação do Ministério Público da Bahia de frustrar a realização de licitação para o Projeto Mochila Amiga, implantado com o objetivo de confeccionar fardamento e mochilas para os alunos da rede pública de ensino de Camaçari. Segundo o MP, a Fundação Humanidade Amiga (Fhunami), contratada para o projeto mediante dispensa de licitação, não atendeu aos requisitos previstos no artigo 24, VIII, da Lei 8.666/93para contratação direta.

“Na disputa têm que falar de propostas. Ele (Caetano) tem um passado que quer esconder atrás das sombras, quer estadualizar e federalizar uma eleição que é municipal. Até porque se ele querer estadualizar, não vejo o que Jerônimo fez em um ano. Ele só quer viajar, para mim é o grande boneco de viajar do Governo, não vejo fazer gestão, nunca vi falar de uma pauta específica de geração de emprego e renda, a não ser o tempo todo querer faturar em cima da empresa chinesa que tá vindo, esperamos que venha. Não fala de uma política estruturante específica, um polo têxtil, universitário, não vejo falar sobre isso, só vejo surfrar em pautas construídas pela equipe deixado por Rui Costa”, apontou Matos em entrevista ao Podcast IN OFF Cast.

“É um governador fantoche, na minha opinião, que precisa trabalhar mais, e o secretário de Relações Institucionais vai na mesma linha. Tem vergonha do passado, tem manchas relacionada ao seu passado, tem um história antiga, visão ultrapassada de gestão, de inchaço da máquina, de perseguir lideranças importante, Ferreira Otomar, Elísio, pertenceu ao grupo do ‘chefe’, chamo ele de chefe pois tem posturas assim, e não é esse o caminho”, avaliou o presidente da Câmara Municipal de Camaçari.

Flávio Matos declarou que não tem uma história limpa na política, ao contrário de Caetano: “Ele perdeu o mandato em 2018, tem indícios de corrupção, improbidade administrativa. Teve em 2018 a porrada e voltou. Eu tenho a vida limpa e um passado íntegro. Ele está com pouco dificuldade, vai inventar mentiras, eu sei que ele gosta de projeto rasteiro”.