O ministro da Cidadania, João Roma, que esteve ao lado do ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, para o anúncio nesta segunda-feira (29), em Salvador, de 100 milhões de doses da Pfizer a serem entregues em 2022, defendeu que o povo brasileiro tenha vacina no braço e comida no prato.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o secretário de Saúde, Leo Prates, participaram do ato.
“A retomada definitiva de nosso país precisa desse alicerce, que é a segurança alimentar para o povo, a vacina no braço, e cada vez mais o SUS e a assistência social trabalhando juntos, dando suporte para que nossa população possa andar de cabeça erguida, com dignidade”, destacou Roma.
Além dos 100 milhões de doses da Pfizer para 2022, o contato prevê ainda a aquisição de mais 50 milhões, caso haja a necessidade. A expectativa é que as doses sejam entregues de forma trimestral, sendo 20 milhões até março, mais 25 milhões até junho, outras 35 milhões até setembro e 19,9 milhões no último trimestre. O contrato ainda contempla qualquer mudança na composição das doses conforme o surgimento de novas variantes da Covid-19, se houver necessidade.
O ministro Marcelo Queiroga afirmou, contra os dados obtidos pela CPI da Pandemia, que mostraram que o início das negociações para venda de vacina ao governo federal começaram ainda no 1º semestre de 2020 e que se fechados no início do segundo semestre, ao menos com a Pfizer, os imunizantes já poderiam estar nos braços dos brasileiros em dezembro daquele ano – coisa que só veio ocorrer no final de janeiro-, que não houve atraso na compra da vacina, que isso é “falsa narrativa”.”
Esse esforço começou desde o início da pandemia e a busca por vacinas não ocorreu de maneira atrasada, como a falsa narrativa quer fazer crer. Já em maio de 2020 começaram pesquisas com a vacina de Oxford, que resultaram na transferência de tecnologias para que se pudesse fazer vacinas com IFA nacional. Todas as vacinas foram adquiridas pelo Governo Federal e só tem um dono: o povo do Brasil”, disse o ministro da Saúde.