O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu apalavra para segundo ele completar os 63 slides apresentados por Ricardo Barros (PP-PR) na CPI da Pandemia, exaltando atos de sua gestão no Ministério da Saúde no governo Michel Temer (MDB), de 12 de maio de 2016 até 2 de abril de 2018.
“Vou completar o seu slide que ele citou. Faltaram informações no período que ele citou que são importantes. A primeira delas, uma evolução patrimonial de R$4 milhões como ministro, incompatível. Uma multa na Receita Federal, me aprece ainda em tramitação porque ele não conseguiu justificar os depósitos de R$2.2 milhões em sua conta”, destacou Alessandro.
Após o parlamentar do PP retrucar, o senador do Cidadania rebateu: “não estou lhe fazendo perguntas, estou acrescentando informações que foram omitidas na sua apresentação. Se quiser se referir ao governo Michel Temer, em que foi ministro, [deve citar] que teve uma evolução patrimonial de R$4 milhões”.
Ricardo Barros responde a processo por contratação da Global Saúde em sua gestão, empresa responsável pela distribuição de medicamentos raros pagos de forma antecipada pelo Ministério da Saúde e que não foram entregues. Ele admitiu na CPI que é alvo de inquérito e prometeu que irá provar sua inocência.
Ricardo Barros negou ter qualquer relação com a compra da Covaxin via Precisa Medicamento, e explicou que sua emenda flexibilizando a chegada de vacinas da Índia na MP da Vacina foi pelo fato do país ser o maior fabricante de vacinas do mundo.
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