O Ministério Público Federal (MPF) participa nos dias 28 e 29 de junho do Pop Rua Jud Santos, mutirão de atendimento a pessoas que vivem em situação de rua na cidade litorânea. A ação acontece das 10h às 16h, no Espaço Cultural e Esportivo Vila Criativa – Vila Nova, na Praça Rui Ribeiro Couto s/nº, em Paquetá. O objetivo é ampliar o acesso da população socialmente vulnerável a serviços de cidadania, assistência social e saúde.
O projeto é coordenado pela Justiça Federal em parceria com 20 instituições públicas e organizações não governamentais. Durante os dois dias de evento, serão oferecidos mais de 40 serviços, como emissão de documentos, orientações jurídicas e previdenciárias, regularização da situação eleitoral e inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), bem como consulta de FGTS e requisição de seguro-desemprego e auxílio emergencial. Integrantes do MPF estarão presentes para prestar informações sobre o andamento de processos e registrar denúncias de violações de direitos.
Também serão disponibilizadas ações de saúde e autoestima, como vacinação contra a gripe, distribuição de refeição e kits de higiene pessoal, corte de cabelo, exames para testagem rápida de doenças e aferição de pressão arterial, além de castração e vacinação de animais. Além disso, os participantes terão orientação sobre direitos humanos, oportunidade de empregos e atendimento a imigrantes.
Pop Rua Jud – O projeto Pop Rua Jud já realizou mutirões em vários municípios do Brasil. No estado de São Paulo, já foram promovidas edições na capital paulista, Araraquara, Osasco e Campinas, entre outros locais. As ações são desdobramento da Política Nacional de Atenção a Pessoas em Situação de Rua, lançada em outubro de 2021 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde maio, o MPF é uma das 26 instituições integrantes do Comitê Nacional Pop Rua Jud, voltado à coordenação das iniciativas para a implementação dessa política em todo o país. O representante do MPF no grupo é o procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto de São Paulo José Rubens Plates.
Fonte: Ministério Público Federal
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